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sábado, 13 de junho de 2009

Parentes voltam frustrados do Recife.

Parentes das vítimas do voo AF-447 voltaram frustradas da viagem que fizeram ao Recife para ter acesso aos corpos que já se encontram no Instituto Médico Legal (IML) da cidade. Oito famílias embarcaram para a capital pernambucana na quinta-feira e boa parte já estava de volta ao Rio na manhã de hoje.
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"Foi frustrante. Tínhamos a expectativa de ter acesso aos corpos, mas não pudemos vê-los. Também queríamos a liberação imediata daqueles que já fossem identificados. Mas nada disso ocorreu. E o pior: não há prazo para que isto ocorra", conta Nelson Marinho, cujo filho, o engenheiro mecânico Nelson, estava na aeronave.
Ele acrescenta que, para muitas famílias, o reconhecimento dos corpos é uma questão importante. "Foi muito difícil embarcar para o Recife. Existe uma grande festa na cidade e não havia voos e hotéis disponíveis. Mesmo assim, as famílias fizeram um grande esforço para ir até lá. Todos tinham a esperança de voltar com o corpo de seu parente", conta ele.
Nelson criticou a intenção do comando da Aeronáutica de encerrar na próxima sexta-feira, dia 19, as buscas por mais corpos e destroços. "Se existe um submarino nuclear buscando a caixa-preta, por que não continuar buscando corpos e destroços? Certamente este submarino vai ver pedaços da aeronave e corpos. Isto deveria ser comunicado às equipes para que fossem resgatados", defende ele.

Italiana que perdeu voo da Air France morre em acidente de carro.

Uma italiana que na semana passada perdeu o voo do da Air France que caiu em águas brasileiras morreu num acidente de carro, informa o site do jornal "The Times".
.Johanna Ganthaler, aposentada e natural da região italiana de Bolzano, tinha passado uns dias de férias no Brasil com o marido.
Os dois perderam o voo 447 da Air France, que caiu no Oceano Atlântico em 31 de maio com 228 pessoas a bordo. Um dia depois, deixaram o Rio de Janeiro.
O acidente de carro que matou Ganthaler aconteceu em Kufstein (Áustria), quando o veículo no qual estava bateu num caminhão. O estado de saúde do marido da italiana é grave

F: yahoo

Destroços são compatíveis com desintegração.

Entre os 37 destroços do voo 447 encontrados pela Marinha no Oceano Atlântico, e apresentados pela primeira vez ontem, há peças praticamente intactas, como uma maleta laranja operacional, poltronas da tripulação e máscaras de oxigênio. Para o consultor e engenheiro aeronáutico americano Robert Ditchey, aliados ao estabilizador já recolhido, eles apontam para a "forte conclusão" de que o A330 se desintegrou no ar. "Não há nenhuma evidência de fogo ou explosão. Há mais chances de o avião ter se partido no ar."
As imagens dos destroços corroboram a reportagem do Estado de ontem, que mostrou que nas necropsias não foram detectadas queimaduras nos corpos - peritos acreditam que as mortes tenham sido provocadas por politraumatismo ocasionado pelo choque com a água em alta velocidade. O brigadeiro Ramon Borges, diretor-geral do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), confirmou haver "possibilidades técnicas" de uma aeronave desintegrar-se parcialmente no ar.
"Se não há nada queimado e se os corpos encontrados representarem uma boa amostragem dos diferentes assentos, podemos, sim, eliminar a hipótese de uma explosão no ar", diz o especialista em aviação Respício do Espírito Santo, do Instituto Brasileiro de Estudos Estratégicos e de Políticas Públicas em Transporte Aéreo (Cepta). Mais cauteloso, o diretor técnico do Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (Snea), comandante Ronaldo Jenkins, prefere esperar o encontro do "corpo" do avião para falar da desintegração, mas admite que não há indícios de explosão.
"Existe um número pequeno de explicações possíveis para o avião partir em pleno voo e uma dessas explicações é quando se tem uma perda de controle que leva a uma sobrecarga estrutural - quando as forças encontradas pelo avião são maiores do que o desenho do avião permite", observa Ditchey. Fotos do estabilizador vertical (peça ao qual está acoplado o leme) sugerem até agora que ela tenha sido arrancada. Uma possibilidade para isso ocorrer é quando o avião atinge velocidade superior à suportada pela estrutura - quando isso ocorre, fissuras na fuselagem aparecem, transformam-se em buracos, despressurizam o avião e acabam por fazê-lo partir. Isso pode ter ocorrido, por exemplo, caso o piloto receba uma leitura errada da velocidade dos pitots e acelere. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

terça-feira, 2 de junho de 2009

VEJA AS FOTOS DO ACIDENTE NA SAIDA PARA SERRINHA

01Jun






Buscas por avião da Air France no Atlântico entram no 2o dia


PARIS/RIO DE JANEIRO (Reuters) - Três aviões da Força Aérea Brasileira decolaram nas primeiras horas desta terça-feira para dar prosseguimento às buscas do avião da Air France que desapareceu no oceano Atlântico após decolar do Rio de Janeiro no domingo com destino a Paris.

Mais de 24 horas após o último contato com autoridades brasileiras, as chances de encontrar sobreviventes do AF 447, que decolou com 228 pessoas a bordo, são mínimas, segundo autoridades.

As três aeronaves Hércules C-130 decolaram às 3h45, 4h e 4h40 para prosseguir as buscas sobre o oceano após dois outros aviões militares terem retornado à ilha de Fernando de Noronha, localizada a 545 quilômetros da costa de Recife, sem qualquer sinal do Airbus A330.

"Neste momento três aeronaves C-130 estão realizando as buscas em áreas diferentes do Atlântico. Uma quarta aeronave tem decolagem prevista ainda para esta manhã", disse por telefone uma assessora da FAB em Brasília.

Um avião francês Falcon 50 e uma aeronave norte-americana P-3 também foram colocadas à disposição para auxiliar nas buscas nesta terça-feira, segundo a FAB.

"O P-3 ficará em Natal à disposição das autoridades brasileiras", acrescentou.

Navios das Marinhas do Brasil estão a caminho da região onde se concentram as buscas, a norte de Fernando de Noronha, numa área que foi reavaliada em função das correntes marítimas, segundo a FAB. Embarcações da França também participam das buscas a partir da costa oeste da África.

A TAM informou na noite de segunda-feira que a tripulação de uma avião que voltava da Europa para o Brasil havia avistado "pontos luminosos" no oceano a uma distância de 1.300 quilômetros de Fernando de Noronha. A FAB, no entanto, informou que uma embarcação francesa não encontrou sinais do avião na localização informada.

O avião da Air France passou por forte turbulência quatro horas após decolar do Rio, e 15 minutos depois enviou uma mensagem automática reportando problemas elétricos e despressurização.

Especialistas em aviação afirmam não ter informações suficientes para entender como o voo AF 447 pode ter desaparecido sem deixar qualquer sinal de alerta ou pedido de ajuda.

"Todos as hipóteses devem ser examinadas", disse o ministro da Defesa da França, Herve Morin, à rádio Europe 1.

"Não podemos descartar um ato terrorista já que o terrorismo é a maior ameaça às democracias ocidentais, mas nesse momento não temos qualquer elemento indicando que tal ato tenha causado esse acidente", acrescentou.

Se não forem encontrados sobreviventes, esse será o pior acidente nos 75 anos de história da Air France, com mais mortos que a queda de um Concorde em 2000.

O voo AF 447 tinha 216 passageiros a bordo de 32 nacionalidades, incluindo sete crianças e um bebê. Segundo a Air France, 61 eram franceses, 58 brasileiros e 26 alemães. Dos 12 tripulantes, um era brasileiro e os demais franceses.

Parentes das vítimas no Rio e em Paris receberam atendimento psicológico fornecido pela empresa francesa.

CORRIDA CONTRA O TEMPO

Segundo o ministro francês Jean-Louis Borloo, está sendo travada uma "corrida contra o tempo" para encontrar as duas caixas-pretas da aeronave e descobrir as razões da tragédia.

As duas caixas-pretas, que registram as conversas da cabine e dados do voo, emitem sinais durante 30 dias.

O emissor submarino pode ser captado num raio de 1 quilômetro, segundo o secretário dos Transportes francês, Dominique Bussereau, mas o sinal dificilmente é percebido além dos 3.000 quilômetros de profundidade.

De acordo com a FAB, "as buscas têm como ponto central o momento em que o voo AF 447 enviou uma mensagem automática sobre problemas técnicos" quatro horas após decolar.

A Air France registrou uma mensagem automática da aeronave às 23h14 de domingo (horário de Brasília) informando um curto-circuito após ter enfrentado forte turbulência.

O último contato do avião por rádio com as autoridades brasileiras aconteceu às 22h33, a 565 quilômetros de Natal.

O voo AF 447 partiu do Aeroporto Internacional Tom Jobim às 19h30 de domingo, segundo a FAB, e deveria pousar no Charles de Gaulle (Paris) às 11h15 de segunda-feira (6h15 em Brasília).

A última localização do avião é desconhecida. Às 22h48, quando a aeronave saiu da cobertura radar do Cindacta 3, as informações indicavam que o avião voava normalmente a 35.000 pés (11 quilômetros) de altitude e a uma velocidade de 840 km/h, segundo a FAB.

O controle do tráfego aéreo em Dacar disse que o voo AF 447 não chegou a aparecer nos radares da África. Em sua rota a partir do Nordeste do Brasil, o avião teria de passar por uma área de instabilidade conhecida como Zona de Convergência Intertropical.

jornal salto da onca